segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUITUTES E BATUQUES 2010 em SÃO PAULO

PELA PRIMEIRA VEZ A ÁFRICA É SEDE DA COPA DO MUNDO. NO BRASIL, UMA CARAVANA MULTICULTURAL AFRICANA CHEGA AO PAíS TRAZENDO MÚSICA, DANÇA, CULINÁRIA, FUTEBOL EM UM PROJETO SOCIOCULTURAL,
REALIZANDO OFICINAS E SHOWS.


Entre 8 e 13 de junho com artistas da África e do Brasil
no Espaço Criança Esperança São Paulo – CEE Oswaldo Brandão

Grande show de encerramento na Casa das Caldeiras, dia 13 de junho, com a participação de Simone Sou, Carlinhos Antunes
entre outros artistas.

Quitutes e Batuques é uma caravana de artistas internacionais e nacionais que chega à São Paulo no dia 8 de junho de 2010. O evento estabelece na comunidade um festival de cultura que abrange música, dança, vídeo, culinária e educação. Participarão do projeto os artistas Fanta Konatê (Guiné Conakry), Adama Yalombá (Mali), Bayfall (Senegal), Luis Kinugawa, Pitu Leal, Gabriel Madeira, Simone Sou, Carlinhos Antunes, entre outros.

O projeto acontece até dia 13 de junho no Espaço Criança Esperança São Paulo – CEE Oswaldo Brandão, com show de encerramento na Casa das Caldeiras.

O tema é a cultura africana e suas heranças, entre elas a Cultura Mandinga, desenvolvida a partir do Império de Mali do século XIII, predominante na região conhecida como Mandén (Africa Ocidental). A força dessa cultura perdurou mesmo após o fim do império, espalhando-se pelo mundo através da diáspora africana. Quitutes e Batuques traz artistas africanos que, juntamente com artistas locais, mostrarão como a cultura brasileira tem fortes raízes africanas, e ao mesmo tempo, como as influências das Américas mudaram o perfil das artes contemporâneas africanas.

Entre 8 e 13 de junho, acontecem oficinas socioculturais, que se assemelham a uma residência artística, em que os artistas africanos convivem intensamente com a população local. Há um intercâmbio estreito, já que a comunidade e seus artistas são anfitriões e apresentam sua visão de mundo, dividem experiências e encontram novas formas de soluções para questões comuns, através das expressões culturais de cada um.

As oficinas desenvolvidas serão culinária, dança, vídeo, percussão, biomúsica e confecção de instrumentos musicais artesanais. Elas serão organizadas para que se realize uma festa final com a participação de todos, comunidade e artistas. Assim como o conhecimento gerado nas oficinas é aplicado na produção deste evento de encerramento, pode ser aplicado em outras produções culturais, o que traz um caráter multiplicador ao projeto. No fim da residência, Carlinhos Antunes e Simone Sou encontram os artistas Quitutes e Batuques para a realização de um show inéditol, uma jornada pelo rumos da música africana do tradicional às novidades do Afro Pop. 

O projeto acontece em parceria com a Comunidade Cultural Quilombaque, um ponto de cultura que realiza cursos e oficinas de percussão, danças, circo, marchetaria, libras, redação, teatro, Hip Hop, grafite e educação ambiental. Localizada em Perus, Zona Noroeste da cidade de São Paulo, entre seus objetivos está agregar e congregar artistas, agentes e equipamentos socioculturais, proporcionando para a troca e a convivência multicultural, desenvolver pesquisas, programas, projetos e oficinas de formação artística e profissional, assim como, eventos e espetáculos diversos, ampliar a consciência política e ambiental e o desenvolvimento local sustentável através da economia da cultura.
As inscrições podem ser realizadas pelo telefone: 11 3978-8954/ 3975-0700. 

Em São Paulo, Quitutes e Batuques é uma realização do Instituto Plataforma Brasil e WZM Plataforma Brasil Holanda, apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural de 2009 e pelo programa de Promoção e Intercâmbio de Eventos de Arte e Cultura da FUNARTE, com o patrocínio da USIMINAS, apoio cultural do Instituto Cultural USIMINAS e em parceria com Instituto África Viva, Comunidade Cultural Quilombaque, Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura do Governo Federal e Espaço Criança Esperança São Paulo - CEE Oswaldo Brandão. O Projeto também aconteceu em Cubatão e Bananal em parceria com o Ponto de Cultura Afrobanda, Secretaria de Cultura da Prefeitura de Cubatão e Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Bananal.

Oficinas de Culinária
A cantora e bailarina Fanta Konatê, da Guiné Conakry (antiga Guiné Francesa), traz toda sua experiência na diversa e exótica culinária do Oeste Africano, com pratos típicos de diversos países na abrangência do Império Mandinga. Fanta aprendeu a dança e a culinária em sua própria família, reconhecida internacionalmente pela profundidade e conhecimento da tradição Malinkê, e estruturou um cardápio que apresenta desde o prato mais inusitado até aqueles que fazem ponte com a culinária brasileira, revelando que somos mais próximos dos Mandingas do que podemos imaginar.

Oficinas de Percussão e Dança
Adama Yalombá, do Mali, realizará oficinas que trazem a atualidade das danças e percussões de Bamako, apresentando a combinação de instrumentos e seus contextos nas festas Bamaná. O djembê, tambor em forma de cálice, e seus acompanhantes de base como os Dununs, Karinhans e Kodos, serão apresentados de maneira moderna, mantendo-se a estrutura que conduz as danças, desde os tempos do Império Mandinga, no século XIII.

Oficinas de Biomúsica
Luis Kinugawa é musicoterapeuta e criou a Biomúsica Sem Fronteiras a partir da experiência com percussão, culturas populares e trabalho humanitário, atuando no Brasil, EUA e África. O objetivo da oficina é promover uma experiência de integração coletiva baseada na ancestralidade africana, através de um formato lúdico e totalmente inovador. Tambores, movimentação corporal, voz e muita percussão são utilizados neste belo trabalho que chega a integrar centenas de pessoas de todas as idades, de professores de música àqueles que nunca tiveram contato com nenhum instrumento musical.

Oficinas de Confecção de Instrumentos Artesanais
Crianças e jovens de 10 a 20 anos criarão instrumentos musicais a partir de materiais recicláveis e de baixo custo, aprendendo a tocar a partir de conceitos musicais que serão introduzidos. A oficina será realizada pelo arte-educador e músico Pitu Leal que visa difundir as competências artísticas dentro da percussão, induzir os alunos ao conhecimento de outras etnias e ritmos brasileiros, utilizando assim a improvisação com os diversos tipos de materiais reaproveitáveis dentro da realidade local, nunca esquecendo das preocupações com o meio-ambiente. Uma articulação da imaginação, emoção e sensibilidade dos indivíduos em formação para sua expressão artística. Pitu possui projetos sociais semelhantes nas comunidades do Real Parque e Taboão da Serra. Entre os instrumentos que serão feitos estão tamborim, xequerê e pandeiro.

Oficinas de Vídeo
Gabriel Madeira propõe práticas audiovisuais a partir da realização do documentário Quitutes e Batuques 2010. Jovens participantes de oficinas de vídeo poderão aprofundar seu conhecimento participando do planejamento e gravação do documentário. Serão analisadas as escolhas do diretor e como estas conduzem as demais funções em um ambiente de produção audiovisual. De acordo com o conhecimento de cada um, os participantes poderão assumir funções específicas na realização entrando para equipe do documentário.

Show Quitutes e Batuques

Quitutes e Batuques em parceria com o Instituto África Viva reúne artistas africanos com grandes músicos brasileiros, apresentando a conexão musical entre a ancestralidade e contemporaneidade, em uma sonoridade atual, repleta de significados e histórias do velho e do novo mundo. Tambores, danças e projeções multimídia tornam o show um espetáculo de beleza única, conduzindo uma viagem musical pela cultura africana, partindo dos elementos tradicionais ao encontro da África atual. A riqueza cultural é trazida por seus protagonistas, reunindo pela primeira vez, Guiné, Senegal e Mali em terras Brasileiras, reverenciando o suntuoso legado cultural preservado pelos verdadeiros Griôs da África desde o século XIII. Este grandioso espetáculo tem a música diretamente associada à alegria de viver e à colaboração verdadeira entre as pessoas.

Coletivo África Viva :
Fanta Konatê (Guiné), Awa Diabatê (Mali),Simone Sou (Brasil), Adama Yalombá (Mali), Ali Diarra (Mali), Bayfall (Senegal), Carlinhos Antunes, Danilo Penteado, Mario Aphonso MA3, Luis Kinugawa, Thiago Barbosa, Ipojucã Villas Boas.

Som : Magal Sakamoto
Luz: Silvestre Jr e Carol Autran
Multimídia : Téo Ponciano e Priscila Delgato

Vivência– Cultura Africana
A Vivência é uma atividade de integração entre artistas e comunidades. Nesse momento, todos se reúnem para pensar o projeto e transformar esses pensamentos em conhecimento aplicado ao cotidiano da comunidade. Em 2010, o projeto encontra a cultura africana como universo para expressão artística. Para os africanos, a música é parte de seu cotidiano e relações tanto as estabelecidas pela espiritualidade quanto entre indivíduos e comunidades. Esse aspecto funcional da música tradicional africana é colocado como tema e instrumento de integração da Vivência. Os participantes irão conhecer a música africana a partir de sua utilidade na comunidade e experimentá-la em seu cotidiano. Como conseqüência, as atividades trarão a tona questões particularmente ligadas à comunidade, que em contraponto com a realidade dos artistas e profissionais da caravana irão permitir um novo olhar para diferentes assuntos do dia a dia. A Vivência é um chamado para a comunidade se unir compreendendo a diversidade entre ela, o mundo e entre seus integrantes, percebendo que o esforço pela soma das diferenças é gerador de melhores oportunidades e resultados do que a divisão da atitude individualista.

Panna Knock Out Brasil
Panna é o jogo de futebol Holandês com uma regra principal, ganha quem passar a bola entre as pernas do adversário. O drible conhecido no Brasil como rolinho ou caneta recebeu dos descendentes de imigrantes surinameses na Holanda o nome de Panna, portal em suronamês. Joga-se um contra um em quadras infláveis com dois pequenos gols em partidas de 3 minutos. Se ninguém faz um Panna, ganha quem fizer mais gols. Quanto mais habilidade nós pés, maior a chance de êxito. O jogador familiarizado com os truques de estilo livre leva a vantagem, mas o jogo é para todas as idades e perfis. Por isso, Panna é um esporte de integração sócial, qualquer um pode jogar. Mais do que um esporte, Panna é estilo de vida, um evento autenticamente street, é acompanhado por Black Music tocado por um DJ, comandado por um MC e com apresentações de grandes freestylers brasileiros.


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Luciana Lamanna / Daniela Oliveira
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